quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ásia - Financeiro

Fonte: http://pcpienelzapa.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html


Economia

     Em 2007, a maior economia nacional na Ásia, em termos de produto interno bruto (PIB), era a da China, seguida da Índia e do Japão. Desde o final dos anos 1990 e início do século XXI, as economias chinesa e indiana têm crescido rapidamente, a taxas médias anuais de mais de 8%.
     Entretanto, pelo critério do PIB nominal (calculado pela taxa de câmbio), o Japão ainda é a maior economia asiática e a segunda maior do mundo. O crescimento econômico da Ásia desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 1990 concentrou-se em alguns poucos países da costa do Pacífico; recentemente, espalhou-se para outras regiões. Os principais blocos comerciais do continente são: Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), Associação de Países do Sudeste Asiático(ASEAN), Comunidade de Estados Independentes (CEI) e Associação Sul-asiática para Cooperação Regional (SAARC).

Mineração

     A Ásia conta com enormes reservas minerais, circunstância que tem facilitado seu recente desenvolvimento industrial. Entre os países produtores de minerais, merece destaque a China, rica principalmente em petróleo, carvão, ferro, chumbo, zinco e mercúrio, além de grandes jazidas de outros minerais.
     Também a Índia é privilegiada por suas reservas de ferro, carvão, mica e manganês, além de sua grande produção de petróleo. Os países do sudeste asiático também são muito ricos em minérios, principalmente em estanho, níquel, zinco, ferro e petróleo, de que a Indonésia é grande exportadora.
     O grande destaque fica, no entanto, com os países do Oriente Médio, que produzem mais de 30% do total do petróleo explorado em todo o mundo. 

Agropecuária

     A atividade econômica mais difundida em todo o continente é a agricultura, ressaltando-se o cultivo do arroz em toda a vasta região atingida pelas monções. Mais ao norte, o trigo é intensamente cultivado; em áreas menos férteis, o solo é ainda aproveitado para a produção de cevada, milho e outros cereais. Em todas essas culturas, a China sobressai, apresentando-se como um dos quatro maiores produtores mundiais.
     Além dos cereais, merecem destaque os cultivos de fumo, chá, juta, algodão, pimenta e borracha. Na China e Japão cultiva-se também a amoreira, cujas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda. Dos casulos desse animal são extraídos fios com que se fazem tecidos muito apreciados em todo o mundo.
     A pecuária é outra atividade muito comum no continente. A China é grande produtora de animais de pequeno porte, sendo o primeiro produtor mundial de suínos, o terceiro de ovinos e o quinto de bovinos. A Índia, por sua vez, possui o maior rebanho bovino do mundo, o qual, no entanto, não é aproveitado para a alimentação da população, a maioria seguidora do hinduísmo, religião que considera sagrados esses animais

Industria

     Tóquio, a capital do Japão, é um dos grandes centros industriais da Ásia.
     O Japão foi, durante muito tempo, o mais industrializado dos países asiáticos. Graças à maciça ajuda norte-americana após a Segunda Guerra Mundial e à adoção de uma série de medidas internas, seu desenvolvimento industrial fez-se em bases firmes, transformando o país, em pouco tempo, numa potência industrial.
     Possuindo um parque industrial amplo e diversificado, o Japão se evidencia na produção de navios, automóveis e produtos elétricos e eletrônicos.
     A região oriental da Rússia, embora economicamente menos importante que a parte européia do país, abriga diversos centros de indústrias de base, localizados próximo de áreas exploratórias de minério, como ferro e carvão.
     Outro país que apresenta uma industrialização evoluída, apesar de ser subdesenvolvido, é a Índia, que utiliza sua produção agrícola e as riquezas minerais para prover suas indústrias têxteis, alimentícias, siderúrgicas e metalúrgicas. Esse país salienta-se ainda por ser um dos poucos do Terceiro Mundo a utilizar tecnologia avançada nas áreas de energia e de comunicações.
     Na China, cuja industrialização foi implantada efetivamente após a revolução socialista de 1949, o parque industrial tem-se dedicado quase inteiramente à produção de itens essenciais ao mercado interno. Somente a partir de meados da década de 1970 a economia chinesa começou a voltar-se, ainda que lentamente para o exterior. Na década seguinte, a abertura econômica foi maior, mas, devido a problemas políticos internos, voltou a retrair-se em 1989, tornando-se, atualmente, a maior potência industrial do mundo e a maior da Ásia.
     Destacam-se ainda os chamados "tigres asiáticos" - Coréia do Sul, República da China, Singapura e Hong Kong -, cujas taxas de crescimento econômico e industrial estão entre as mais elevadas do mundo. Sua produção visa, em geral, o mercado externo, o que lhes permite obter grandes saldos em suas balanças comerciais.
     As outras regiões asiáticas (Oriente Médio, sudeste asiático, Mongólia, países do Oceano Índico) apresentam uma industrialização incipiente e pouco significativa.


Socioeconômico

     Na Ásia existem países desenvolvidos, como Japão, Coreia do Sul, Israel, Singapura ou Taiwan, que revelam níveis de prosperidade econômica e social comparáveis aos da Europa ou da América Anglo-Saxônica. Essas áreas, entretanto, pouco representam, se comparadas com muitos dos demais países, geralmente bastante pobres e violentamente atingidos pelo subdesenvolvimento. Mesmo aqueles exportadores de petróleo, que tiveram lucros fabulosos a partir do início da década de 1970, não escapam a essa característica.
      Há inúmeros fatores que contribuem para que a Ásia exiba grande atraso e miséria. Entre eles, podem ser citados:
• a colonização e exploração desenvolvidas por países europeus, como Reino Unido, França, Países Baixos, Portugal, Espanha e outros, que extraíram impiedosamente as riquezas asiáticas apenas em benefício próprio;
• certos valores culturais específicos de alguns países, que de alguma forma inibem a superação de problemas econômicos e sociais. O mais conhecido e de maior extensão é o rígido sistema indiano de castas, pelo qual a sociedade é dividida em camadas, das mais nobres às mais plebeias, não existindo possibilidade de passagem de uma para outra. Embora tenha sido abolido legalmente, esse sistema influencia fortemente a vida dos indianos desde o seu nascimento. Também o fator religioso, através do fatalismo, cria obstáculos a um atendimento social mais amplo, pois estimula a aceitação passiva das más condições de vida, até como uma maneira de aperfeiçoamento espiritual;
• as elevadas taxas de crescimento populacional. Na Índia e na República Popular da China, o Estado implantou campanhas de planejamento familiar, que pregam a redução do número de filhos por casa e a disseminação de métodos anticoncepcionais;
• o analfabetismo muito alto em vários países, o que dificulta as populações de adquirirem conhecimento e informação;
• como em todo o Terceiro Mundo, a existência de companhias estrangeiras que exploram as riquezas naturais de muitos países asiáticos - valendo-se do baixo custo da mão-de-obra -, enviando a maior parte de seus lucros às suas sedes.

     Além destes fatores histórico-culturais, também os de ordem natural dificultam o desenvolvimento econômico. O clima e relevo hostis são obstáculos ao aproveitamento agrícola de vastas extensões localizadas em áreas montanhosas, geladas ou desérticas, limitando as áreas cultiváveis do continente.

Economia do oriente médio

     O Oriente Médio está sobre uma dobra tectônica que se inicia na Mesopotâmia e se prolonga até o golfo Pérsico. Nela, encontra-se uma magnífica reserva de petróleo, que representa 60% das reservas mundiais desse minério. Os principais países exportadores de petróleo são: Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait, Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Essa grande quantidade de petróleo, aliada a fatores econômicos e políticos, criou as condições para a formação, na década de 1960, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo(OPEP). As elevadas rendas per capita do Kuwait e da Arábia Saudita revelam que esses países obtêm muito lucro com a venda de petróleo, entretanto, a população dos países petrolíferos é, em geral, pobre, fato que decorre da má distribuição de rendas
     Embora o predomínio de climas áridos e semiáridos no Oriente Médio prejudique o desenvolvimento da agropecuária, ela é outra atividade econômica importante na região. Ela é realizada predominantemente de forma tradicional, com uso de pouca tecnologia e mecanização, e incorpora até 40% da população economicamente ativa. A atividade econômica tradicional do Oriente Médio é o pastoreio nômade. Destacam-se as criações de carneiros, cabras e camelos em áreas desérticas. Na Planície Mesopotâmica, também conhecida como "crescente fértil", cultivam-se frutas, arroz, trigo e cana-de-açúcar, utilizando-se a técnica de irrigação. Na região mediterrânea, destacam-se culturas comerciais como oliveira, fumo, trigo e tâmara.
     O turismo é também um segmento econômico importante para alguns países do Oriente Médio, como Israel e Turquia - que juntos recebem cerca de 2,5 milhões de turistas por ano. Já o setor industrial no Oriente Médio apresenta pouca expressividade. Nos países petrolíferos, há refinarias e petroquímicas. Outras indústrias se relacionam aos setores mais tradicionais, como o têxtil e o alimentício. Israel é um caso à parte e tem um parque industrial desenvolvido e uma economia independente da exportação de petróleo.

Economia do sul da Ásia

     Com exceção da índia, que possui uma atividade industrial expressiva, a economia dos países do Sul da Ásia em geral é baseada na agricultura. Os principais são: chá, algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-açúcar.
     Existem áreas com enormes monoculturas voltadas para exportação, são as plantations – o chá, tabaco e algodão são produtos típicos para o mercado externo. Os melhores produtos são exportados e os piores destinados para a produção que fica no mercado interno. Países populosos, assim, apresentam problemas de insuficiência alimentar em larga escala.

Economia da Ásia central

     Com o declínio do socialismo e o fim da União Soviética, abriu-se caminho para que os países da Ásia Central promovessem a proclamação da independência, isso a partir de 1991. Então, os países da Ásia Central (Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Usbequistão) ingressaram na CEI (Comunidade dos Estados Independentes), associação criada por ex-repúblicas da URSS. 
     O surto de independência na Ásia Central promoveu diversas mudanças na configuração política e econômica da região. Algumas mudanças ocorreram quase que simultaneamente, como a implantação de processos eleitorais e a abertura da economia, por exemplo, abrindo espaço assim para a entrada do capitalismo e capital estrangeiro.       
     A configuração da economia da Ásia Central está largamente ligada ao setor primário, principalmente no segmento da agricultura, pecuária e do extrativismo mineral.
     Na produção agrícola, destaca-se o cultivo de algodão e frutas. Para o desenvolvimento da agricultura é preciso empregar técnicas de irrigação de maneira intensiva para garantir a produtividade e o abastecimento interno de alimentos. Na produção pastoril, a região tem como principais criações: ovinos e caprinos. A atividade agrícola exerce uma enorme relevância para a composição econômica da Ásia Central.
     Quanto ao extrativismo mineral, o subcontinente abriga em seu subsolo jazidas de diversos tipos de minérios. Dentre muitos, os principais são: carvão mineral e minério de ferro em países como o Cazaquistão e o Quirguistão, e petróleo e gás no Uzbequistão, Turcomenistão e Cazaquistão. Existem ainda indústrias de beneficiamento, como siderúrgicas, petroquímicas, alimentícias e têxteis.

Economia da Ásia setentrional

     A economia russa é uma das maiores do mundo com uma evolução muito significante do seu PIB. O seu vasto território permite uma grande diversidade e a alta profissionalização populacional ajuda na produção de químicos, máquinas de precisão, etc. A agricultura produz frutas, cevada, leite, açúcar e legumes. A indústria, resultado do tempo soviético, apresenta uma grande diversidade entre campos minérios, poços de petróleo, condutas de gás, materiais para a indústria militar, equipamentos para as comunicações terrestre, aéreas e marítimas. A Rússia exporta essencialmente petróleo, gás natural através de oleodutos e madeira, além de outros produtos mais radio ativos. Estes produtos constituem 80% das exportações.


Gráficos

Abaixo apresentamos as estatísticas mais recentes do crescimento econômico e vegetativo da Ásia.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982007000200002

Fonte: http://visaopanoramica.net/2011/06/25/esquerda-x-direita-parte-14/

Fonte do texto: www.brasilescola.com


Considerações

            Por ser o maior continente do mundo, a Ásia tem vários recursos naturais e minerais, o que facilita o desenvolvimento industrial. A disponibilidade desses recursos varia de região para região. No Oriente Médio, por exemplo, estão localizadas as maiores reservas de petróleo do mundo.
            A agricultura é a atividade econômica mais difundida. Áreas afetadas pelas monções têm grande destaque sobretudo no cultivo de arroz.  A pecuária é muito comum em países como a China (o país mais populoso do mundo).

             A Índia possui o maior rebanho bovino do mundo, mas não é aproveitado. Grande parte da população desse país é hindu e considera o animal sagrado. Outro fato é a aceitação da pobreza devido a crença de que auxilia no aperfeiçoamento espiritual. A religião afeta o desenvolvimento econômico desses países.

Um comentário:

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